Obs: Imagem extraída do facebook:
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"O PARADOXO DO NOSSO TEMPO"
Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito tarde, acordamos muito cansados, lemos pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver, adicionamos anos a nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à lua, mas temos dificuldades em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma, dominamos o átomo, mas não nosso preconceito, escrevemos mais, mas aprendemos menos, planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não a esperar.
Construimos mais computadores para armazenar mais informações, produzimos mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos.
Estamos na era do "fast-food" e da digestão lenta do homem grande de caráter pequeno, lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas".
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.
Uma era que leva essa carta à você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar "delete".
Autor: George Carlin
(1937-2008)
"O PARADOXO DO NOSSO TEMPO"
Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito tarde, acordamos muito cansados, lemos pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver, adicionamos anos a nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à lua, mas temos dificuldades em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma, dominamos o átomo, mas não nosso preconceito, escrevemos mais, mas aprendemos menos, planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não a esperar.
Construimos mais computadores para armazenar mais informações, produzimos mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos.
Estamos na era do "fast-food" e da digestão lenta do homem grande de caráter pequeno, lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas".
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.
Uma era que leva essa carta à você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar "delete".
Autor: George Carlin
(1937-2008)
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